Socialismo Cristão

A Rerum Novarum, deu início a uma nova forma de relacionamento entre a Igreja Católica e o mundo moderno. A Igreja começou a empenhar-se a procurar soluções, à luz do Evangelho e dos ensinamentos cristãos, para os problemas sociais vividos pela humanidade.
Com esta encíclica deu-se início à sistematização do pensamento social católico, passado a chamar-se vulgarmente de Doutrina Social da Igreja Católica. Na "Doutrina Social da Igreja" a Igreja busca propiciar ao cristão os princípios de reflexão, os critérios de julgamento e as diretrizes de ação donde partir para promover esse humanismo integral e solidário. (...) Tal doutrina possui uma profunda unidade, que provém da Fé em uma salvação integral, da Esperança em uma justiça plena, da Caridade que torna todos os homens verdadeiramente irmãos em Cristo. (...) a Igreja, com a sua doutrina social, não entra em questões técnicas e não institui e nem propõe sistemas ou modelos de organização social: isto não faz parte da missão que Cristo lhe confiou.(Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 3, 7 e 68).
No entanto, pela relevância pública do Evangelho e da fé e pelos efeitos perversos da injustiça, vale dizer, do pecado, a Igreja não pode ficar indiferente às vicissitudes sociais: Compete à Igreja anunciar sempre e por toda parte os princípios morais, mesmo referentes à ordem social, e pronunciar-se a respeito de qualquer questão humana, enquanto o exigirem os direitos fundamentais da pessoa humana ou a salvação das almas. (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 71)
Muitas das posições da Rerum Novarum foram suplementadas por encíclicas posteriores. Estes documentos importantes vieram a constituir o corpo da moderna Doutrina Social da Igreja.
Esta encíclica também influenciou fortemente na formação de uma novo pensamento e movimento político, a Democracia cristã. Este pensamento defende a implantação de uma democracia baseada nos princípios cristãos.

COMPONENTES: Carolina Honorato Araujo, Fernando Moreto, Icaro Luna Souza, Indiara Damascena Punhal, Monara Pazini e Rodrigo Rocha.
2° ano A UP J.C

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) nasceu em junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e realizado em Goiânia (GO). Fundada em plena ditadura militar, como resposta à grave situação dos trabalhadores rurais, posseiros e peões, sobretudo na Amazônia. Ajudou a defender as pessoas da crueldade deste sistema de governo, que só fazia o jogo dos interesses capitalistas nacionais e transnacionais, e abriu caminhos para que ele fosse superado. Ela nasceu ligada à Igreja Católica porque a repressão estava atingindo muitos agentes pastorais e lideranças populares, e também, porque a igreja possuía uma certa influência política e cultural.
Os posseiros da Amazônia foram os primeiros a receber atenção da CPT. Rapidamente, porém, a entidade estendeu sua ação para todo o Brasil, pois os lavradores, onde quer que estivessem, enfrentavam sérios problemas. Assim, a CPT se envolveu com os atingidos pelos grandes projetos de barragens e, mais tarde, com os sem-terra.
A CPT também atua junto aos trabalhadores assalariados e os bóias-frias, que conseguiram, por algum tempo, ganhar a cena, mas que enfrentam dificuldade de organização e articulação.
Em cada região, foi adquirida uma tonalidade diferente de acordo com os desafios que a realidade apresentava; sem, contudo, perder de vista o objetivo maior de sua existência: ser um serviço à causa dos trabalhadores rurais, sendo um suporte para a sua organização. O homem do campo é que define os rumos que quer seguir, seus objetivos e metas. A CPT o acompanha, não cegamente, mas com espírito crítico. É por isso que a CPT conseguiu, desde seu início, manter a clareza de que os protagonistas desta história são os trabalhadores e trabalhadoras rurais.


Grupo:
Alana Moura
Julia Ribeiro
Ruth Eleine

O socialismo cristão foi um movimento de esquerda que defendia os idéias do socialismo e o catolicismo.
O movimento que opunha-se ao capitalismo,a luta de classes,a qualquer tipo de discriminação. Promove a conciliação entre patrões e empregados, emprega a doutrina católica na sociedade afetada pelas intervenções da industrialização e do capitalismo, ajuda os necessitados, tanto de espírito, quanto de corpo, promove o bem e a solidariedade. Criando dessa forma uma justiça social maior e uma melhor distribuição de renda, com menos negligencia e calamidades socias.
A pastoral surge como um reflexo de uma sociedade que precisa de um apoio espiritual, que sofre com as imposições do capitalismo. Ao servir a Deus, acredita-se que você está automaticamente saciado de qualquer necessidade e por condenar o capitalismo a sociedade burguesa. A campanha da fraternidade deste ano, baseia-se no lema :“Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”.

Grupo:
Fernanda Arruzzo
Isabela Pedroni
Isadora Chiappane
Joseff Lima
Nathália Colodetti
Rayner Fiorotti

Surgimento da campanha da fraternidade:
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1963, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964.
As bases para o surgimento da Campanha da Fraternidade estão nos documentos do Concílio Vaticano II. Nos novos tempos a Igreja teve que enfrentar os desafios da pobreza e a necessidade de sua presença transformadora nas estruturas sociais.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.

Tópicos Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos.

A Campanha em 2010:
"haverá cem mil canções quando chegar o tempo das cem mil estações
partilhadas na felicidade
serão cem mil horizontes de fraternidade"

tema: economia e vida
lema: não se pode servir a Deus e ao dinheiro! (Mt 6,24)


o proposito feita pela campanha é de que a economia compreende a correta administração dos bens materias (dinheiro, posses, saúde, natureza), segundo o projeto de Deus, e a vida é o uso plenos dos bens materiais e espirituais à disposição da pessoa humana.

uma proposta conjunda das igrejas:
católica romana
episcopal anglicana no Brasil
evangélica de confissão luterana no Brasil
presbiteriana unica do Brasil
sirian ortodoxa de antioquia

objetivo geral: colaborar na promoção da economia
a serviço da vida, tendo como meta a construção de uma
sociedade sem exluídos.

objetivos específicos: • denunciar a perversidade do modelo
econômico que busca o lucro em primeiro lugar sem se importar
com a desigualdade, a miséria, a fome e a destruição do planeta.
• sensibilizar sobre o valor da pessoa humana.
• buscar a superação do consumismo e do individualismo.
• mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça.

meios: • educar para a prática de economia solidária, que se
procupa com a natureza e valoriza a vida;
• divulgar políticas que levem à implatação de um modelo econômico
de justiça social;
• criar grupos de reflexão sobre o tema da campanha da fraternindade
de 2010.

projeto de Deus:
para a economia e vida:
como bons administradores das várias graças de Deus,
cada um de vós ponha ao serviõ dos outros o dom que recebeu
( 1 Pd 4, 10)






Grupo:
Bruna Luísa
Mariana Conti
Ludymila Prates
Luis Guilherme
Caroline Campos

2° A – Jardim Camburi

-O socialismo cristão é um movimento político de esquerda que defende simultaneamente ideais cristãos e socialistas.

-Os millitantes deste movimento advogam que o socialismo e o cristianismo estão ambos interligados e são compatíveis um com o outro.

-Propunham um socialismo novo, baseado nos ideais do cristianismo, oposto à luta de classes e ao ateísmo

-Preocupado com as reivindicações das classes pobres e trabalhadoras, propondo um governo mais justo e uma sociedade mais equilibrada.

-Afastado do materialismo marxista.

-Defende as organizações sindicais, as lutas dos trabalhadores em prol de melhores condições de trabalho e de vida e a justiça social.

-Se opunha ao Socialismo Científico de Marx mas também se opunha ao sistema Capitalista, adotando ideais socialistas.

-Promove a colaboração entre patrões e trabalhadores.

-Prega a aplicação da doutrina católica e a intervenção do Estado para corrigir os males criados pela industrialização, criando uma maior justiça social e uma distribuição mais equitativa da riqueza produzida e pretendia assim constituir uma resposta cristã para a questão social.

-No entender dos teóricos do socialismo cristão, o cristianismo tem em si mesmo valores socializantes, pelo que o capitalismo é reconhecido como contrário aos valores da fé cristã.


Atualmente o Magistério da Igreja Católica sempre condenou qualquer forma de comunismo e de algum socialismo que não fosse semelhante à Doutrina cristã.














Grupo: Lucas Pena, Pedro Castanheira, Naldo Colella, Gustavo Costa, Rodrigo Firme.
Turma: 2º Ano JC